quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lampião e Maria Bonita

Lampião e Maria Bonita
Virgulino Ferreira da Silva (Lampião) nasceu em 7 de julho de 1897, na fazenda Ingazeira, no município de Serra Talhada, Pernambuco. Foi o segundo filho em uma série de 8, de José Ferreira da Silva e Maria Selena da Purificação.

Após o assassinato de seus pais, ocorrido por questões de disputas de terras, Virgulino alista-se à tropa de cangaceiros de Sinhô Pereira e inicia sua vida no cangaço para vingar a morte de seus pais.
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Rapidamente Lampião destaca-se entre os cangaceiros, e em 1922, com o aposento de Sinhô Pereira ele se torna líder dos cangaceiros.
Em 1928, em uma batalha em Morossó (RN), Lampião perde suas tropas e foge, com apenas 5 companheiros, para a Bahia, onde reconstrói seu bando.
Em 1930, enquanto estavam acampados na fazenda de um coitero (nome dado àqueles que acolhiam os cangaceiros), Virgulino conhece Maria Déia Nenén, esposa de um sapateiro local. Os dois se apaixonaram e ela se uniu ao bando, recebendo o apelido de Maria Bonita. Após a entrada dela no grupo, várias outras companheiras dos cangaceiros também foram incorporadas.
Em 1932, nasce Expedita, a única filha de Lampião. Por questões de perseguição e de não terem condições de como cria-la, ela é deixada, não se sabe ao certo com quem, mas há quem acredite que foi com João, irmão de Lampião, o qual não se envolveu com o cangaço.
Em 28 de abril de 1938, o bando acampou na fazenda Angicos, em Sergipe, a qual, segundo lampião era o esconderijo mais seguro para seus cangaceiros. Não sabe-se ao certo quem os traiu, mas naquela mesma noite, a elite do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva invadiu o acampamento e liquidou o bando. Alguns conseguiram fugir, mas 11 dos cangaceiros, incluindo Lampião, morreram ali mesmo.

As cabeças dos 11 cangaceiros derrotados ali foram arrancadas (a de Maria Bonita, Quinta-feira e Mergulhão foram degoladas ainda com vida) e expostas ao povo, para que eles vissem com os próprios olhos a morte de um dos bandidos mais temidos no brasil, o qual também levou o título de homem bom, pois, mesmo com tantas atrocidades cometidas, ele conquistou ao povo com suas façanhas.


Críticas e soluções do Rio São Francisco

Críticas e soluções do Rio São Francisco
Críticas


O projeto de transposição do Rio São Francisco  é um tema bastante polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito afetado as populações do semiárido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.
Considerado o “rio da unidade nacional”, o Velho Chico, como também é chamado, passa por regiões de condições climáticas as mais diversas. Em Minas Gerais, que responde por apenas 37% da sua área total, o São Francisco recebe praticamente todo o seu deflúvio (cerca de 75%) sendo que nas demais regiões por onde passa o clima é seco e semiárido.


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Soluções
Uma possível solução para o problema seria a chamada transposição do Rio São Francisco. Consiste em estender a circulação do "Velho Chico" (cujo leito está, maior parte, em Minas Gerais, Pernambuco e Bahia) também para os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, além de áreas semiáridas de Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Abastecida pelo rio, a região do Polígono da Seca teria água suficiente para a agricultura e o consumo individual.

A mais recente versão dessa ideia é o projeto de Interligação da Bacia do São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional, que integra o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido e da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, comandado pelo Ministério da Integração Nacional. Orçado em R$ 4,2 bilhões, o projeto prevê a construção de aproximadamente 700 km de canais e reservatórios, divididos em dois eixos, que abasteceriam o Polígono, aliviando os efeitos da estiagem. O Exército já se prontificou a ajudar, e o governo se prepara para iniciar as obras.



Críticas e soluções da Usina Hidrelétrica

Críticas e soluções da Usina Hidrelétrica
Soluções
A usina de Xingó foi projetada para abrigar dez turbinas de 500MW. De forma a possuir uma capacidade instalada total de 5.000MW. Entretanto, atualmente apenas seis turbinas estão instaladas. Trata-se, portanto, de 2.000MW que poderiam ser acrescentados se as outras quatro turbinas previstas fossem instaladas.

A mais recente versão dessa ideia é o projeto de Interligação da Bacia do São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional, que integra o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido e da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, comandado pelo Ministério da Integração Nacional. Orçado em R$ 4,2 bilhões, o projeto prevê a construção de aproximadamente 700 km de canais e reservatórios, divididos em dois eixos, que abasteceriam o Polígono, aliviando os efeitos da estiagem. O Exército já se prontificou a ajudar, e o governo se prepara para iniciar as obras.




    


Críticas
Para a construção de uma hidrelétrica é necessária à limpeza da área ao redor da represa, destruindo as matas ciliares, habitats de ANIMAIS e retirando a população ribeirinha que perde sua moradia. Além disso, podem ocorrer alterações na temperatura da água devido à geração de energia e muitos peixes podem não se adaptar. Há ainda o aparecimento de espécies de peixes, desviadas de outras regiões para a da usina, que vão competir com os peixes próprios da área da hidrelétrica por muitas vezes extinguindo tais peixes ou alterando na cadeia alimentar. As hidrelétricas provocam a redução da vazão das águas dos rios e prejudicam principalmente as regiões que têm menor índice pluviométrico, já que diminui a regularidade das chuvas.
s.
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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Violência em Sergipe

Violência em Sergipe


O percentual de homicídios dolosos, aqueles em que se há a intenção de matar, registrados pelas autoridades policiais durante ano de 2014 aponta o estado de Sergipe como o 2º mais violento do Nordeste, perdendo apenas para o Ceará.


Vitímas de homicídios a cada 100 mil habitantes


A criminalidade no estado subiu de 35,4 % em 2011 para 41,8 % em 2012. No nordeste, Sergipe é o quarto estado com maior taxa de assassinatos, perde para Alagoas, Ceará e Bahia.
Ainda de acordo com o Mapa da Violência, entre 2011 e 2012 o Índice de homicídios aumentou 18.3 % no estado sergipano.
De acordo com dados publicados no 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada 10 minutos uma pessoa é assassinada no Brasil e em Sergipe, no ano de 2012, foram registrados 803 casos de homicídios dolosos.
Os estudos apontaram Sergipe apresentou uma taxa de 40 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. Em números absolutos, a pesquisa indica que no ano de 2013 foram registrados 929 crimes letais intencionais, um índice 5,4% maior que o verificado no ano anterior.

Os dados revelaram que os gastos do Estado de Sergipe com Segurança Pública em 2012 foram R$ 779.019.092,48, já R$ 700.049.749,24 foram investidos no ano de 2013.


Dados referentes ao ano de 2013


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UM POUCO MAIS SOBRE ARACAJU

MAIS UM POUCO SOBRE ARACAJU

A capital sergipana se orgulha em ser a maior cidade do nordeste. Calma! Não estamos falando em quilômetros, mas em termos de estrutura.
Aracaju é considerada a cidade do nordeste de maior infraestrutura para seus moradores e também para seus turistas. Também, não é por menos, sem dúvidas estar em Aracaju é estar no paraíso!

Impossível não se encantar com a praia de Aruana e os 4 quilômetros de extensão da Orla de Atalaia. Todo paraíso que se preza, precisa se ter uma excelente gastronomia, Aracaju, não fica pra trás nesse requisito, sua culinária é requintada e saborosa.

Seguindo a sétima parte da nossa série Comidas Típicas, embarcamos em Aracaju para desvendar os pratos que identificam o paraíso local. Com a ajuda dos leitores, decidimos os que são a cara da cidade. Os escolhidos foram o Caranguejo, Carne de Sol e Surubim na Brasa.

O Caranguejo é o principal aperitivo da cidade, difícil é encontrar algum sergipano que não goste do prato. A cada chegada de temporada, o turismo aumenta e consequentemente o consumo do alimento também.

Como surgiu? Os caranguejos são crustáceos, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça. Encontrados nas praias sergipanas, o caranguejo é o prato mais tradicional da cidade. Prova disso é a Passarela do Caranguejo, na Orla de Atalaia, onde turistas e moradores se reúnem para saborear o prato.

O que é importante saber? Para quem nunca teve a oportunidade de experimentar a iguaria sergipana, o importante é ter paciência, comê-la requer prática. Se o garçom aparecer com uma pranchinha de mármore, tigelas e martelinhos de madeira, não estranhe a complexidade, o importante e garantir o seu babador, já que sem ele, a possibilidade de sair com sua roupa suja é grande. 

Orla de Atalaia

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