sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Economia de Sergipe

Durante muito tempo, a economia de Sergipe era totalmente dependente do cultivo de cana-de-açúcar, contudo, a partir de 1990, houve uma diversificação das atividades. 

Através de incentivos fiscais, do seu potencial energético, gerado pela usina de Xingó, e pela exploração de petróleo e gás natural, ocorreu um aumento considerável na produção industrial.

Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) sergipano atingiu a marca de aproximadamente 26,1 bilhões de reais.
A agricultura tem na cana-de-açúcar o principal produto. Outros cultivos importantes são: laranja, coco-da-baía, mandioca, milho, feijão, arroz, batata-doce, abacaxi, maracujá, banana, limão, entre outros.
A pecuária não possui números de grande importância, contudo é composta por rebanhos bovinos, caprinos e criações de aves.
O estado possui recursos minerais de grande importância, como por exemplo: petróleo, gás natural, calcário e potássio, além da extração de sal marinho.
Os segmentos industriais que mais se destacam são os de alimentos, produtos de couro, mobiliário, extração de petróleo e produtos minerais. Aracaju, capital estadual, é a cidade com maior concentração industrial.

O setor de serviços e comércio é impulsionado pelo turismo. Sergipe possui um belo litoral, com destaque para Aracaju, onde vários turistas podem desfrutar de praias como Atalaia, Aruana, Náufragos, Refúgio, Robalo, entre outras


Indicadores sociodemográficos de Sergipe

Indicadores sociodemográficos de Sergipe


Segundo o IBGE, a taxa de fecundidade e natalidade está relacionada ao processo de urbanização, que gera transformações de ordens socioeconômica e cultural na população. A instituição de métodos contraceptivos, melhores condições médicas e um aumento do nível de educação também se relacionam com a atual quantidade de filhos tidos pelas mulheres no Brasil e em suas regiões. No país, quase todas as unidades da federação já possuem taxas de fecundidade semelhantes às dos países desenvolvidos.

http://www.insa.gov.br/censosab/index.php?option=com_content&view=article&id=103&Itemid=102

Segundo o IBGE, a taxa de natalidade está relacionada ao processo de urbanização, que gera transformações de ordens socioeconômica e cultural na população.  A instituição de métodos contraceptivos,melhores condições médicas e um aumento do nível de educação também se relacionam com a atual quantidade de filhos tidos pelas mulheres no Brasil e em suas regiões.


http://www.insa.gov.br/censosab/index.php?option=com_content&view=article&id=104&Itemid=103



Taxa de mortalidade é um coeficiente utilizado na medição do número de mortes (em geral, ou causadas por um fato específico) em determinada população, adaptada ao tamanho desta mesma população, por unidade de morte.

A taxa é expressa comumente em unidades de morte por 1000 pessoas ao ano.

http://www.insa.gov.br/censosab/index.php?option=com_content&view=article&id=105&Itemid=104

No Brasil por muito tempo grande parte das mortes era causada por doenças infecto-contagiosas e problemas durante a gravidez, parto e nascimento, porém com o passar do tempo ocorreram consideráveis melhorias na infraestrutura do sistema de saúde e das habitações brasileiras e nas condições ambientais e nutricionais da população. Atualmente a maior parte dos óbitos são resultados do rendimento familiar, afetando a quantidade e a qualidade da alimentação, as condições médico sanitárias e as condições das moradias.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/08/al-registra-maior-taxa-de-mortalidade-infantil-do-pais-e-sc-menor-diz-ibge.html






Leia mais em:



População sergipana

População sergipana

 Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado de Sergipe possui 2.068.017 habitantes, distribuídos em 75 municípios. Esse contingente populacional corresponde a aproximadamente 1,08% da população total do Brasil.

Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sergipe totaliza 2.068.017 habitantes, distribuídos em 75 municípios. A densidade demográfica é de 94,3 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento demográfico é de 1,5% ao ano. 


Fonte: http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-gerais-populacao-sergipe.htm

Cerca de 51,4% da população sergipana é composta por pessoas do sexo feminino e 48,6%, do sexo masculino. A maioria dos habitantes reside em áreas urbanas, com 73,6%; já a população rural corresponde 26,5%.

No aspecto social, Sergipe detém o segundo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Região Nordeste, atrás somente da Bahia. A expectativa de vida é de 70,5 anos; o analfabetismo atinge 16,3% da população e o analfabetismo funcional, 28,6%.



Leia mais em:



quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Hidrelétrica

Hidrelétrica
O aproveitamento hidrelétrico de Xingó está localizado entre os estados de Alagoas e Sergipe.
Imagem com mapa do Brasil e a localização da usina de Xingó, que
está localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12
km do município de Piranhas/AL e a 6 km do município de Canindé do São
Francisco/SE. E ao lado foto da usina.
·        
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina. A bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.

A posição da usina, com relação ao São Francisco, é de cerca de 65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu reservatório.


A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA cada um que elevam a tensão de 18 km para 500 km.

Poluição



Poluição

  Comitê de Bacia do Rio São Francisco/Assessoria de Imprensa/DivulgaçãoMancha negra nas águas do rio São Francisco, entre os Estados de Sergipe e Alagoas

Uma mancha de 28 quilômetros de extensão no Rio São Francisco, entre Bahia, Alagoas e Sergipe, na qual foi detectada alta densidade de cianobactérias tóxicas, faz disparar o alerta em toda a extensão do Velho Chico, inclusive em Minas Gerais, principalmente próximos a áreas com alto despejo de esgotos. A proliferação, atribuída a manobras de retenção de vazão na usina de Paulo Afonso (BA), foi detectada acima da hidrelétrica de Xingó (AL/SE).    

O representante do IBAMA na plenária do comitê de bacia, Célio Pinto, diz que a situação é preocupante nos locais onde o nível do rio pode cair muito. Ele alerta também para as manobras de redução de vazão, como tem sido reivindicado pelos operadores de barragens, entre elas Três Marias e Sobradinho, na Bahia. Em relação à mancha tóxica detectada entre Paulo Afonso e Xingó, o secretário do Comitê da Bacia do São Francisco, Maciel Oliveira, destaca que no momento a grande preocupação é com o abastecimento humano. 
http://imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/05/22/650168/20150522005324530960a.jpg

Rio São Francisco

Rio São Francisco – Transposição; Aspectos negativos e positivos.

O rio São Francisco nasce no estado de Minas Gerais, na serra da Canastra a uma altitude de 1.600 metros e desloca-se 2.700 km para o Nordeste. O rio desloca-se, em grande parte no semiárido do Nordeste, tendo uma grande importância regional dos pontos de vista ecológico, econômico e social. Atualmente, os grandes aproveitamentos hidrelétricos, a irrigação, navegação, suprimento de água, pesca e aquicultura constituem os principais usos deste rio e de suas barragens.

Os principais reservatórios do rio São Francisco, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó produzem energia hidrelétrica e se transformam em polos regionais de desenvolvimento, com a intensificação de usos múltiplos nos últimos 10 anos: aquicultura, irrigação, suprimento de água, turismo e recreação, pesca comercial e pesca esportiva. Os dados para a represa de Xingó indicam um reservatório pouco entronizado, mas com evidências claras de efeitos ambientais resultantes dos usos das bacias hidrográficas, principalmente na qualidade da água.

http://sgw.clicksergipe.com.br/storage/conteudo/6/3373/20150511141351_5550e34f1ad36.jpg

Transposição do rio São Francisco

A transposição do rio São Francisco é um projeto de deslocamento de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional".
O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN. A obra prevê a construção de mais de 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro Estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água. Mais tarde aventou a possibilidade do chamado eixo sul, abrangendo a Bahia e Sergipe e eixo oeste, no Piauí.
http://www.memoriadaeletricidade.com.br/file/imagens/linha/1992-2009/1994%20VerbeteA2.jpg






Aspectos positivos e negativo
·         Positivos –  Em longo prazo haverá significativo aumento do emprego e geração de renda, a população atingida pela seca nos centros urbanos serão abastecidas com água para consumo, aproximadamente 400 localidades do interior terão chafarizes públicos, as áreas secas poderão se tornar novamente produtivas em agricultura e dessa forma alegam melhoria na qualidade da água, beneficiando a saúde da população.
·         Negativos –   O projeto é considerado oneroso demais ao governo, custando cerca de 4,5 bilhões de reais, já a transposição irá atingir apenas 5% do território e 0,3% da população do nordeste e o que mais se questiona é que o projeto afetará em grande escala o ecossistema no entorno do Rio São Francisco, prejudicando fauna e flora da região, bem como, o desmatamento de uma área de 430 hectares. Embora haja divergências entre as partes, o mais importante é que a execução do projeto realmente atenda com efetividade toda a população do semiárido.

http://vipado.com.br/wp-content/uploads/2013/04/ComplexoXingo_03-600x400.jpg

Fauna e Flora de Xingó.

Fauna e Flora de Xingó.

A fauna e flora também são muito importantes, em Xingó a vegetação é a caatinga.
Existe uma grande variedade de biomas nessa região: Cerrado, Caatinga Mata Atlântica, além de ecossistemas costeiros e insulares. Contudo, a expansão das agropecuárias tem reduzido drasticamente a cobertura vegetal e desencadeado o assoreamento do Rio São Francisco. 
Muitas pessoas acreditam que a caatinga é um bioma pobre, pois o clima é árido e com pouca presença de vegetação. Porém, a caatinga é rica em espécies animais e vegetais, muitas delas endêmicas. Este bioma brasileiro possui importante biodiversidade e deve ser preservado e valorizado. São cerca de 148 espécies de mamíferos, 510 espécies de aves, 45 de anfíbios, 235 de peixes e 153 de répteis. 
A catinga está presente na interior do Nordeste brasileiro, principalmente na região do semiárido.

http://www.urbietorbi.com.br/Administracao/Images/Atracao/figppi_983_471249.jpg

Algumas das principais espécies da flora da caatinga:
Pertencente a Família Cactaceae, os cactos possuem aproximadamente 84 gênero e 1.400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.
A palma de origem mexicana, largamente difundida no Nordeste brasileiro, comestível, é muito utilizada na alimentação do gado.
O Juazeiro seus frutos, do tamanho de uma cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geleias, além de possuírem uma casca rica em. São também utilizados na alimentação do gado na época seca.
O visual é muito bonito, com rochas de granito avermelhado e cinza na encosta, além das diferentes espécies de aves e répteis na caatinga, vegetação do local.