quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Rio São Francisco

Rio São Francisco – Transposição; Aspectos negativos e positivos.

O rio São Francisco nasce no estado de Minas Gerais, na serra da Canastra a uma altitude de 1.600 metros e desloca-se 2.700 km para o Nordeste. O rio desloca-se, em grande parte no semiárido do Nordeste, tendo uma grande importância regional dos pontos de vista ecológico, econômico e social. Atualmente, os grandes aproveitamentos hidrelétricos, a irrigação, navegação, suprimento de água, pesca e aquicultura constituem os principais usos deste rio e de suas barragens.

Os principais reservatórios do rio São Francisco, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó produzem energia hidrelétrica e se transformam em polos regionais de desenvolvimento, com a intensificação de usos múltiplos nos últimos 10 anos: aquicultura, irrigação, suprimento de água, turismo e recreação, pesca comercial e pesca esportiva. Os dados para a represa de Xingó indicam um reservatório pouco entronizado, mas com evidências claras de efeitos ambientais resultantes dos usos das bacias hidrográficas, principalmente na qualidade da água.

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Transposição do rio São Francisco

A transposição do rio São Francisco é um projeto de deslocamento de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional".
O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN. A obra prevê a construção de mais de 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro Estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água. Mais tarde aventou a possibilidade do chamado eixo sul, abrangendo a Bahia e Sergipe e eixo oeste, no Piauí.
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Aspectos positivos e negativo
·         Positivos –  Em longo prazo haverá significativo aumento do emprego e geração de renda, a população atingida pela seca nos centros urbanos serão abastecidas com água para consumo, aproximadamente 400 localidades do interior terão chafarizes públicos, as áreas secas poderão se tornar novamente produtivas em agricultura e dessa forma alegam melhoria na qualidade da água, beneficiando a saúde da população.
·         Negativos –   O projeto é considerado oneroso demais ao governo, custando cerca de 4,5 bilhões de reais, já a transposição irá atingir apenas 5% do território e 0,3% da população do nordeste e o que mais se questiona é que o projeto afetará em grande escala o ecossistema no entorno do Rio São Francisco, prejudicando fauna e flora da região, bem como, o desmatamento de uma área de 430 hectares. Embora haja divergências entre as partes, o mais importante é que a execução do projeto realmente atenda com efetividade toda a população do semiárido.

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